Depoimento – Ex-Alcoólatra


Aqui vai um depoimento de um ex-alcoólatra. Postamos isso para mostrar pra vocês como que a bebida influência em uma pessoa..

Ex-Alcoólatra

 

Olá, meu nome é CANDIDO, atualmente moro no INTERIOR DE SP.

Minha decadência com o alcoolismo começou com a idade de 14 anos, quando meu pai faleceu. Meu pai sendo velado e eu sendo tragado pelo vício, ele no caixão e eu com o copo na mão, começou ai meu martírio.

Minha mãe, que sempre tentava me aconselhar, não via caminho pra eu sair do vício, mas um dia quando muito alterado, briguei com ela e com meu irmão mais velho, vim parar na cidade DO INTERIOR .

Três meses após eu estar aqui, ela veio pra cá também; minha mãe é CATALICÁ  e me convidou pra congregar com ela, no decorrer das MISAS , na exortação da palavra, eu me senti muito bem, senti que Deus, através da palavra que era lida e exortada, falava com minha alma.

Passados os dias eu senti uma diferença na minha vida e nas minhas atitudes, ja não era mais dominado pelo alcool, podia passar na porta de um bar sem precisar entrar ou “molhar o bico”.

Desse dia pra cá, me dedico a congregar sempre que posso, e posso dizer: Deus me resgatou.

– Observem que neste texto escrito por um ex-alcoólatra existem palavras escritas de maneira errada, isso mostra as consequencias do alcoolismo num ser humano… é triste, mas é a realidade :/

Álcool


Nesse post, falaremos sobre o álcool, seus efeitos no nosso organismo e outras coisas super interessantes!!!

Álcool

 Aos 12 anos de idade, quase 13% dos estudantes brasileiros já usaram algum tipo de droga ilícita pelo menos uma vez, e 7% experimentaram cigarros. Mas a droga que ainda faz mais sucesso entre os jovens brasileiros continua a ser o álcool. O quinto levantamento nacional sobre consumo de drogas entre estudantes, preparado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), mostrou que, dos 48.155 jovens que participaram da pesquisa, 41% já tinham usado bebidas alcoólicas entre os 10 e os 12 anos. Aos 18 anos, 81% deles já haviam bebido.

O álcool também é a droga de uso mais freqüente entre os jovens e foi considerado pelos pesquisadores um “grande problema de saúde pública”. Entre os entrevistados, 11,7% afirmaram que faziam uso freqüente de bebidas alcoólicas – no mínimo seis vezes por mês – e 6,7%, uso pesado (pelo menos 20 dias por mês).

O álcool é uma classe de compostos orgânicos que possui na sua estrutura um ou mais grupos de hidroxilas, -OH, ligados a carbonos saturados.
A palavra álcool deriva do arábico al-kuhul, que refere-se a um fino pó de antimônio, produzido pela destilação do antimônio, e usado como maquiagem para os olhos. Os alquimistas medievais ampliaram o uso do termo para referir-se a todos os produtos da destilação e isto levou ao atual significado da palavra.

Existem basicamente 3 processos utilizados para a fabricação do etanol: a fermentação de carboidratos, a hidratação do etileno, e a redução do acetaldeído (normalmente preparado pela hidratação do acetileno).

O álcool etílico (etanol), CH3CH2OH, é um líquido incolor, inflamável, com um odor característico.

EFEITOS

Após ser ingerido, o álcool, é absorvido no intestino e entra na corrente sanguínea. A absorção dá-se 5 a 15 minutos depois  da ingestão se não há alimentos no estômago e 30 a 60 minutos depois da ingestão se for ingerido durante a refeição. Uma vez na corrente sanguínea o álcool passa pelo fígado onde é metabolizado. O fígado é capaz de destruir 24 gramas de álcool por dia. O álcool não metabolizado pode por mecanismos variados, afetar alguns órgãos do corpo humano.

Dentro de nosso organismo, o álcool possui um efeito sedativo que age diretamente no sistema nervoso autônomo, (que controla funções como a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura, digestão e o equilíbrio das funções de todo o corpo), provocando relaxamento nos músculos. Por isso que as pessoas embriagadas pelo álcool falam de forma tão lenta e confusa ou, até mesmo, caem no sono quando bebem além da conta.

A bebida alcoólica pode interferir drasticamente no funcionamento da memória, fato que ocorre freqüentemente com pessoas que bebem exageradamente por um longo período de tempo. Esta interferência faz com que as pessoas dominadas por este vício percam completamente sua capacidade de armazenar suas memórias recentes. Esta condição é conhecida como síndrome de Korsakoff, e pode ser muito perturbadora. Além disso, o álcool também prejudica a capacidade de julgamento, ou seja, independente da pessoa ter bebido muito ou pouco, ela apresentará falhas em sua coordenação motora que geralmente não apresentaria se estivesse sóbria.

A parte do cérebro mais afetada costuma ser o córtex pré-frontal, a região responsável pelas funções intelectuais superiores como o raciocínio, capacidade de abstração de conceitos e lógica. Depois do córtex, regiões profundas seguem na lista de mais acometidas pelo álcool: as áreas envolvidas com a memória e o cerebelo que é a parte responsável pela coordenação motora, comprometendo a capacidade de dirigir veículos, ou operar outras máquinas.

Além dos malefícios já citados, há um outro bastante preocupante: a dependência que álcool pode causar. Esta dependência é conhecida como alcoolismo e se caracteriza por uma obsessão gradativa pela bebida que se instala lentamente no indivíduo até, nos últimos estágios, dominá-lo inteiramente.

Algumas doenças provocadas pelo consumo de álcool: cirrose hepática, hepatite, fibrose, anemia, aumento de pressão sangüínea,  lesões no pâncreas e estômago, entre outras.

CIRROSE HEPÁTICA

A cirrose é uma doença difusa do fígado, que altera as funções das suas células e dos sistemas de canais biliares e sanguíneos. É o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado. A sua principal causa é o alcoolismo.

INTOXICAÇÃO AGUDA POR ÁLCOOL

A intoxicação aguda por álcool é uma emergência médica causada pelo consumo rápido de uma grande quantidade de álcool (SOS – Cuidados Emergenciais, 1 a.ed., Ed.Rideel, SP, 2002, p.391). A gravidade depende da tolerância do paciente ao álcool, do seu tamanho (ou peso), da sua frequência de ingestão e de quanto alimento consumiu junto com o álcool.

Efeitos

  • Uma fala arrastada
  • Incoordenação motora
  • Aumento da autoconfiança e euforia.

O efeito sobre o humor varia de pessoa para pessoa, e a maioria delas torna-se mais ruidosa e desembaraçada. Alguns, contudo, ficam mais morosos e contidos. Em níveis elevados de intoxicação ,o humor tende a ficar instável, com euforia e melancolia, agressão e submissão. O desempenho intelectual e motor e a discriminação sensitiva são também prejudicados.O álcool gera uma sensação de calor; aumenta a saliva e o suco gástrico e o uso frequente pode gerar lesão no estômago e gastrite crônica.

Alguns sintomas são: Pensamento demorado, suscetibilidade emocional, comportamento desinibido, euforia ou depressão, agitação, convulsão, andar instável, tremores, náuseas, vômito, hipotermia, vermelhidão ou palidez, fraqueza muscular e coma. A gravidade dos sintomas depende parcialmente do nível sanguíneo de álcool.


DEPENDÊCIA E ABSTINÊNCIA

O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionado ao consumo excessivo e prolongado do álcool; O alcoolismo é, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Síndromes amnéstica (perdas restritas de memória), demência, alucinatória, delirante, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim o delirium tremens, que pode ser fatal.

Assim o alcoolismo é um termo genérico que indica algum problema, mas medicamente para maior precisão é necessário apontar qual ou quais distúrbios estão presentes, pois geralmente há mais de um.

Atacando uma em cada dez pessoas que bebem, o alcoolismo atinge indistintamente homens e mulheres, jovens e velhos, brancos e negros, ateus e religiosos, intelectuais e analfabetos, pobres e ricos, além de causar, pelo seu comportamento imprevisível, desajustes, angústias, privações e sofrimentos.

Embora ainda seja visto por muitos como um vício, o alcoolismo é uma doença. Uma terrível e fatal doença, colocada pela Organização Mundial de Saúde como um flagelo imediatamente abaixo do câncer e dos distúrbios cardíacos, entres as causas mais freqüentes em óbitos em todo o globo terrestre. Incurável, progressiva e de terminação fatal, leva seu portador inexoravelmente à loucura ou à morte prematura.

O indivíduo é considerado alcoolizado se estiver com taxa a partir de 0,6 gramas de álcool por litro de sangue.

A taxa de álcool no sangue varia de acordo com o peso, altura e condições físicas de cada um. Mas, em média, a pessoa não pode ultrapassar a ingestão de duas latas de cerveja ou duas doses de bebidas destiladas, se não, já está considerado alcoolizado.

Dependência ao álcool

O termo alcoólico, ou dependente do álcool, usa-se para designar o consumidor que prejudica a sua saúde e o bem estar da sua família.
Poderá haver algum contributo genético que facilite a dependência do álcool, mas, os fatores culturais são sem dúvida os mais importantes.

Para se fazer o diagnóstico de dependência alcoólica é necessário que o usuário venha tendo problemas decorrentes do uso de álcool durante 12 meses seguidos e preencher pelo menos 3 dos seguintes critérios: a) apresentar tolerância ao álcool — marcante aumento da quantidade ingerida para produção do mesmo efeito obtido no início ou marcante diminuição dos sintomas de embriaguez ou outros resultantes do consumo de álcool apesar da continua ingestão de álcool. b) sinais de abstinência — após a interrupção do consumo de álcool a pessoa passa a apresentar os seguintes sinais: sudorese excessiva, aceleração do pulso (acima de 100), tremores nas mãos, insônia, náuseas e vômitos, agitação psicomotora, ansiedade, convulsões, alucinações táteis. A reversão desses sinais com a reintrodução do álcool comprova a abstinência. Apesar do álcool “tratar” a abstinência o tratamento de fato é feito com diazepam ou clordiazepóxido dentre outras medicações. c) o dependente de álcool geralmente bebe mais do que planejava beber d) persistente desejo de voltar a beber ou incapacidade de interromper o uso. e) emprego de muito tempo para obtenção de bebida ou recuperando-se do efeito. f) persistência na bebida apesar dos problemas e prejuízos gerados como perda do emprego e das relações familiares.

Os problemas do álcool são raros entre os muçulmanos e judeus e muito frequentes nos países com grande produção de álcool e onde o acesso ao consumo de álcool é fácil. Até hoje não foi identificado qualquer tipo de personalidade que predisponha ao alcoolismo. A maioria dos alcoólicos não tem nenhuma doença psiquiátrica embora, algumas pessoas, se tornem alcoólicas para aliviar os sintomas desagradáveis da ansiedade, da depressão ou da esquizofrenia.

Abstinência alcoólica

A síndrome de abstinência constitui-se no conjunto de sinais e sintomas observado nas pessoas que interrompem o uso de álcool após longo e intenso uso. As formas mais leves de abstinência se apresentam com tremores, aumento da sudorese, aceleração do pulso, insônia, náuseas e vômitos, ansiedade depois de 6 a 48 horas desde a última bebida. A síndrome de abstinência leve não precisa necessariamente surgir com todos esses sintomas, na maioria das vezes, inclusive, limita-se aos tremores, insônia e irritabilidade.

A síndrome de abstinência torna-se mais perigosa com o surgimento do delirium tremens. Nesse estado o paciente apresenta confusão mental, alucinações, convulsões. Geralmente começa dentro de 48 a 96 horas a partir da ultima dose de bebida. Dada a potencial gravidade dos casos é recomendável tratar preventivamente todos os pacientes dependentes de álcool para se evitar que tais síndromes surjam. Para se fazer o diagnóstico de abstinência, é necessário que o paciente tenha pelo menos diminuído o volume de ingestão alcoólica, ou seja, mesmo não interrompendo completamente é possível surgir à abstinência. Alguns pesquisadores afirmam que as abstinências tornam-se mais graves na medida em que se repetem, ou seja, um dependente que esteja passando pela quinta ou sexta abstinência estará sofrendo os sintomas mencionados com mais intensidade, até que surja um quadro convulsivo ou de delirium tremens. As primeiras abstinências são menos intensas e perigosas.

Como vimos neste post, o álcool é uma droga que interfere muito no nosso organismo, causa várias doenças e pode chegar até a morte. Como já sabemos, álcool está sendo ingerido por crianças e isso é péssimo tanto pra elas, tanto para o nosso país!! Espero que depois desse post, vocês tenham aprendido muito coisa 😉 DIGA NÃO AO ÁLCOOL!!

Métodos Contraceptivos


Nesse post comentaremos um pouco sobre os métodos contraceptivos, citando suas vantagens e desvantagens.

Os métodos contraceptivos dividem-se em cinco grandes grupos:

Métodos de barreira
Métodos hormonais
Dispositivos intrauterinos (DIU)
Método sinto térmico
Esterilização

 Métodos de barreira

O que eles fazem basicamente é imobilizar os espermatozoides, impedindo-os de entrar em contato com o óvulo e de haver fecundação.

Exemplos:

Espermicidas (sob a forma de óvulos, creme ou espuma)

Utilização: aplicação vaginal antes do início da relação sexual.
Probabilidade de engravidar: no índice de Pearl (número de gravidezes indesejadas, em 100 mulheres, durante 1 ano de uso do método), tem uma taxa de falha entre 7 a 10.
Vantagens: não precisam de receita médica.
Desvantagens: têm baixa eficácia quando utilizados isoladamente e não protegem das doenças sexualmente transmissíveis (DST), pelo que devem ser associados ao uso do preservativo; podem causar irritações ou alergias em ambos os parceiros.

Preservativo masculino
Utilização: um por cada relação.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 4,5 a 6.
Vantagens: é o único método indicado para a prevenção das DST; não precisa de receita médica.
Desvantagens: no caso de má colocação ou rotura durante o ato sexual, perde a sua eficácia; ocasionalmente, pode causar alergia.

Métodos Hormonais:

Atuam inibindo a estimulação do ovário, não permitindo a ovulação.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: inferior a 1.
Vantagens: além da óptima eficácia contraceptiva, desempenham um papel protetor contra várias doenças (em particular, doenças benignas da mama e do ovário e osteoporose); ajudam a regular ciclos menstruais e minimizam as dores pré-menstruais (dismenorreia); diminuem o risco de cancro do ovário e do endométrio; melhoram a acne.

Exemplos:

Pílula oral
Utilização: 3 semanas de 1 comprimido diário, 1 semana de descanso sem terapêutica.
Desvantagens: fácil esquecimento; influência medicamentosa; vómitos ou diarreias.

Adesivo dérmico
Utilização: 1 por semana durante 3 semanas. Deve ser colocado na face externa e superior do braço ou aplicado acima da linha dos pelos púbicos.
Vantagem adicional: não obriga a um cuidado diário.
Desvantagem: é preciso ter cuidado na frequência de saunas e banhos turcos ou com a aplicação de cremes na pele, para evitar o descolamento do adesivo.

Anel vaginal
Utilização: anel flexível contendo uma baixa dosagem hormonal que a própria mulher aplica na vagina só uma vez por mês e retira ao fim de três semanas.
Vantagem adicional: muito prático; existe um serviço gratuito de alertas via sms para lembrar o dia de aplicar e retirar o anel, o que diminui o risco de esquecer o seu uso.
Desvantagens: receio da mulher em saber aplicá-lo.

Implante subdérmico
Utilização: bastonete de plástico com 4 cm de comprimento por 2 mm de diâmetro que é colocado na face interna do braço, por baixo da pele, assegurando uma eficácia contraceptiva durante três anos. A sua colocação exige o recurso a anestesia local e é aplicado, pelo médico, através duma agulha.
Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento; indicado para mulheres com história de anemia e de menstruações abundantes e para as que não podem ou não querem usar estrogénios.
Desvantagens: algumas mulheres (cerca de 20%) podem manter-se sem menstruação durante algum tempo (muitas delas consideram uma vantagem); o implante pode ser sentido através duma palpação digital.

Injeção trimestral
Utilização: Injeção de hormônios sexuais femininos, com duração de eficácia contraceptiva de três meses.
Vantagem adicional: elimina o risco de esquecimento.
Desvantagens: a sua ação não só não pode ser interrompida como pode prolongar-se para além dos 3 meses (até 12 meses), não permitindo retomar de imediato a capacidade reprodutiva quando desejada; ciclo menstrual irregular e amenorreia (ausência de menstruação).

 

Dispositivos intrauterinos (DlU)

Utilização: são colocados, pelo médico, dentro da cavidade uterina para impedir que haja fecundação e que o óvulo fecundado se implante na parede do útero. Podem ser medicados com uma espiral de cobre ou com uma hormona (progesterona), aumentando a sua eficácia. Têm duração entre três a cinco anos.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: 1,2 a 1,7.
Vantagens: alternativa para mulheres que não possam ou não queiram utilizar contracepção hormonal e que desejem uma contracepção prolongada.
Desvantagens: provoca fluxos menstruais mais abundantes e ligeiro aumento de dores pré-menstruais nas mulheres com essa propensão.

Método sinto térmico

Tendo por base os conhecimentos sobre a fisiologia feminina, procura-se saber quando é o período fértil da mulher, para haver abstinência sexual no casal.
Probabilidade de engravidar: índice de Pearl: entre 4 e 16%, dependendo da motivação do casal.

Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou tabelinha)

Procura calcular o início e o fim do período fértil (já explicado anteriormente no ciclo menstrual) e somente é adequado para mulheres com ciclo menstrual regular. A mulher deve ser orientada, inicialmente, a marcar no calendário os últimos 6 a 12 ciclos menstruais com data do primeiro dia e duração, calculando então o seu período fértil e abstendo-se de relações sexuais com contato genital neste período. É pouco eficaz se não for combinado com outros métodos, como preservativos ou espermicidas, pois depende da abstenção voluntária nos períodos férteis da mulher, onde a libido (desejo sexual) se encontra em alta.

Coito Interrompido

Vantagens: A vantagem do coito interrompido é a de que pode ser utilizado por qualquer pessoa que tiver vontade ou não tiver acesso a outras formas de contracepção. (Alguns homens preferem fazer isso de modo que eles protejam suas parceiras dos possíveis efeitos adversos dos contraceptivos.) Este método não tem custos, não requer dispositivos artificiais, não têm efeitos colaterais físicos, e pode ser praticado sem a prescrição ou consulta médica.

Desvantagens: O coito interrompido não é eficiente na prevenção de DSTs, como HIV, já que o pré-ejaculado pode carregar partículas de vírus ou bactérias que podem infectar o parceiro se este fluido entrar em contato com membranas mucosas. Entretanto, a redução no volume dos fluidos corporais trocados durante a relação sexual pode reduzir a propensão da transmissão de doenças devido ao menor número de patógenos presentes.
Este método pode ser difícil para alguns homens utilizar. A interrupção da relação sexual pode deixar os parceiros insatisfeitos, como alguns homens relataram que o ato é análogo a sair de um cinema um pouco antes do grande final de um bom filme.

Esterilização

Pequena intervenção cirúrgica sobre as trompas, interrompendo o canal que dá passagem aos óvulos na mulher (Laqueação de trompas) e dos espermatozoides no canal deferente do homem (Vasectomia). É um método definitivo, pelo que deve ser muito bem ponderado pelo casal. Probabilidade de engravidar: método muito eficaz.

Vantagens: liberta a mulher da preocupação de uso de contraceptivos.

Desvantagens: é muito difícil de recuperar a capacidade reprodutora, no caso do casal mudar de ideias em relação à sua reprodução.

Gravidez na Adolescência

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade.

Então, adolescente, se quiser ter relações sexuais, pelo menos use a camisinha, use algum tipo de proteção para evitar a gravidez, porque como vimos, a gravidez na adolescência é péssima, “acaba” com a vida de um jovem. Espero que depois deste post, vocês tenham aprendido alguma coisa… USE CAMISINHA!

“Colocar uma camisinha é mais fácil que trocar uma fralda. Faça a escolha, você só tem uma chance.”

História em Quadrinhos – HQ


Essa semana nossa tarefa foi fazer uma história em quadrinhos relacionada ao sistema cardiovascular ou excretor.

Fizemos partircularmente sobre o sistema imunitário, descrevendo a ação dos  neutrófilos, monócitos, macrófagos quando há bactérias no organismo.

 

Caso não consiga ler, clique na imagem para ampliar.

Hipertensão Arterial


A hipertensão arterial (HTA), hipertensão arterial sistêmica (HAS) conhecida popularmente como pressão alta é uma das doenças com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, aferida com esfigmomanômetro (aparelho de pressão) ou tensiômetro.

Existe um problema para diferenciar a pressão alta da pressão considerável normal. Ocorre variabilidade entre a pressão diastólica e a pressão sistólica e é difícil determinar o que seria considerado normal e anormal neste caso. Alguns estudos farmacológicos antigos criaram um mito de que a pressão diastólica elevada seria mais comprometedora da saúde que a sistólica. Na realidade, um aumento nas duas é fator de risco.

Causas

90% dos casos de hipertensão não têm suas causas claramente definidas, estamos falando da hipertensão arterial essencial ou primária.

Entretanto, alguns fatores podem  influenciar esta hipertensão essencial (alimentação muito gordurosa, genética, estresse, idade, obesidade, dentre outros)

Em 10% dos casos em que conhecemos as causas da hipertensão, falamos de hipertensão secundária. As causas desta hipertensão podem ser: problema do sistema renina-angiotensina (hormonal), problemas renais, arteriosclerose, síndrome de Cushing, doenças da tireóide, uso de medicamentos (antiinflamatórios, corticóides, descongestionantes nasais, inibidores de apetite, etc), dentre outras causas.

Dentro das causas de hipertensão primária, o sedentarismo e os maus hábitos alimentares figuram um dos principais motivos de desenvolvimento de pressão alta. O excesso de consumo de sal na alimentação, a ingestão de comidas gordurosas e a falta de atividade física, contribuem para o aparecimento de pressão alta.

Batata-Frita-sequinha-crocante

Sintomas

Geralmente a hipertensão arterial é uma doença que não apresenta sintomas alarmantes ou claramente identificáveis. É isto que a torna perigosa e nociva. Muitas pessoas ignoram que sofrem de hipertensão! Estima-se que este número chega a 1/3 das pessoas atingidas.

É por isso que um controle regular para medir sua tensão no médico ou na farmácia é muito aconselhável. Aliás, é importante medir várias vezes sua pressão para melhor exatidão.
Às vezes, em algumas pessoas, como as que sofrem de hipertensão grave, os sintomas podem ser mais fáceis de serem identificados, por exemplo, dores de cabeça, problemas na vista, tonturas, fadiga, inquietação, zumbido no ouvido, sangramento no nariz, palpitações.

Tratamento

A hipertensão arterial é um dos problemas médicos mais comuns da população mundial. É muito sério, porque é silencioso e só reconhecido pelas lesões dos órgãos atingidos. É uma doença vascular de todo o organismo e deixa “marcas” nos órgãos atingidos: coração, cérebro, rins, vasos e visão.

Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos.

O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de modificações nas atitudes e formas de viver, são elas:

  • Reduzir o peso corporal através de dieta calórica controlada: substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e aumentar a ingestão de fibras.
  • Reduzir o sal de cozinha, embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados.
  • Reduzir o consumo de álcool
  • Exercitar-se regularmente 30-45 minutos, de três a cinco vezes por semana.
  • Abandonar o tabagismo.
  • Controlar as alterações das gorduras sanguíneas (dislipemias), evitando os alimentos que aumentam os triglicerídeos como os açúcares, mel, melado, rapadura, álcool e os ricos em colesterol ou gorduras saturadas: banha, torresmo, leite integral, manteiga, creme de leite, linguiça, salame, presunto, frituras, frutos do mar, miúdos, pele de frango, dobradinha, mocotó, gema de ovo, carne gorda, azeite de dendê, castanha, amendoins, chocolate e sorvetes.
  • Controlar o estresse.
  • Reduzir o sal é muito importante para os hipertensos da raça negra, pois neles a hipertensão arterial é mais severa e provoca mais acidentes cardiovasculares, necessitando controles médicos constantes e periódicos.
  • Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, anti-inflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticoides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.

O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos rotineiros do mercado. Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico.

Na hipertensão arterial primária ou essencial, o tratamento é inespecífico e requer atenções especiais por parte do médico. A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula suprarrenal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.

O tratamento medicamentoso deve observar os seguintes princípios:

  • O medicamento deve ser eficaz por via oral e bem tolerado.
  • Deve permitir o menor número de tomadas diárias.
  • O tratamento deve ser iniciado com as doses menores possíveis e se necessário aumentado gradativamente ou associado a outros, com o mínimo de complicações.
  • O medicamento deve ter custo compatível com as condições socioeconômicas do paciente para permitir a continuidade do tratamento
  • O mais sério problema no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial é que ele pode ser necessário por toda a vida. Aí então o convencimento da necessidade do tratamento é muito importante para que o paciente tenha uma aderência permanente.
  • Os controles médicos devem ser periódicos para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular.

Prevenção

  • Controle do peso

Confira o seu índice de massa corporal. Basta fazer o cálculo do seu peso em quilogramas dividido pelo quadrado da sua altura em metros. O resultado deve estar situado em um índice de massa corporal entre 20 kg/m² e 25 kg/m². E a medida da circunferência abdominal deve ser inferior a 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.

Para manter o seu peso em uma faixa ideal, você deve seguir uma dieta hipocalórica balanceada orientada individualmente por um nutricionista, evitando o jejum ou o uso de dietas “milagrosas”, que causam mais danos ao organismo que benefícios. Esta dieta deve constituir-se de uma mudança em busca da ingestão de alimentos mais saudáveis que respeitem suas preferências.

O aumento de atividade física diária deve estar associado à mudança de hábitos alimentares. Esta prática deve ser orientada e estimulada por profissionais com treinamento específico e com prévia avaliação médica.

O uso de anorexígenos – remédios para emagrecer – não é aconselhável pelo risco de complicações cardiovasculares.

Esses objetivos devem ser permanentes, evitando-se grandes e indesejáveis flutuações do peso.

A perda de peso é muito importante, pois a diminuição de 5% a 10% do peso corporal inicial já é suficiente para reduzir a pressão arterial, além de estar relacionada à queda da insulinemia, à redução da sensibilidade ao sódio e à diminuição da atividade do sistema nervoso simpático. Mas o mais importante é a manutenção do peso alcançado com as mudanças de hábitos citadas acima.

  • Redução da ingestão de sal (cloreto de sódio)

Limitar a ingestão diária de sódio ao máximo de 2,4 g de sódio ou 6 g de cloreto de sódio (uma colher de chá). Esse total deve incluir o sódio contido nos alimentos naturais e manufaturados. O sal é considerado um fator importante no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. Sua restrição também está associada a uma redução da mortalidade por acidente vascular encefálico e regressão da hipertrofia ventricular esquerda (aumento da musculatura do ventrículo esquerdo do coração).

Na prática, devem ser evitados alimentos enlatados, conservas, embutidos e defumados. Utilizar o mínimo de sal no preparo dos alimentos, além de evitar o uso de saleiro à mesa, durante as refeições. Para que o efeito hipotensor máximo da restrição salina se manifeste, é necessário um intervalo de pelo menos 8 semanas.

  • São exemplos de alimentos ricos em sal:
  • Sal de cozinha (cloreto de sódio) e temperos industrializados;
  • Alimentos industrializados (ketchup, mostarda, molho shoyu, caldos concentrados); Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, salame, paio);
  • Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito);
  • Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha);
  • Bacalhau, carne seca, defumados;
  • Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote;
  • Queijos em geral.

 

  • Aumento da ingestão de potássio

É recomendável que a ingestão diária de potássio fique entre 2g e 4g, contidos em uma dieta rica em frutas e vegetais frescos.

A ingestão do potássio pode ser aumentada pela escolha de alimentos pobres em sódio e ricos em potássio (feijão, ervilha, vegetais de cor verde-escuro, banana, melão, cenoura, beterraba, frutas secas, tomate, batata inglesa e laranja).

Existe a possibilidade de o potássio exercer efeito anti-hipertensivo, ter ação protetora contra danos cardiovasculares e servir como medida auxiliar em pacientes submetidos a terapia com diuréticos – que expoliam o potássio, desde que não existam contraindicações.

  • Redução ou abandono da ingestão de álcool

O consumo excessivo de álcool eleva a pressão arterial, causa variações nos níveis pressóricos, aumenta a prevalência de hipertensão, é fator de risco para acidente vascular encefálico, além de ser uma das causas de resistência a medicamentos anti-hipertensivos.

Para os hipertensos do sexo masculino que fazem uso de bebida alcoólica, é aconselhável que o consumo não ultrapasse 30 ml de etanol/dia, contidos em 60 ml de bebidas destiladas (uísque, vodca, aguardente, etc.), 240 ml de vinho ou 720 ml de cerveja. Em relação às mulheres e indivíduos de baixo peso, a ingestão alcoólica não deve ultrapassar 15 ml de etanol/dia – metade do preconizado para os homens. Aos pacientes que não conseguem se enquadrar nesses limites de consumo, sugere-se o abandono do consumo de bebidas alcoólicas.

  • Prática regular de exercícios físicos

Praticar exercícios físicos aeróbios por um período de 30 a 45 minutos por dia, três a cinco vezes por semana é um bom começo.

O exercício físico regular reduz a pressão arterial, além de contribuir para a diminuição do peso corporal e de ter ação coadjuvante no tratamento das dislipidemias, da resistência à insulina, do abandono do tabagismo e do controle do estresse. Contribui, ainda, para a redução do risco de indivíduos normotensos desenvolverem hipertensão.

O baixo nível de condicionamento físico está associado a maior risco de óbito por doenças coronarianas e cardiovasculares em homens sadios, independentemente dos fatores de risco convencionais.

Exercícios isométricos, como levantamento de peso, não são recomendáveis para indivíduos hipertensos. Pacientes em uso de medicamentos anti-hipertensivos que interferem na frequência cardíaca (como, por exemplo, betabloqueadores) devem ser previamente submetidos à avaliação médica.

  • Suplemento de cálcio e magnésio

Manter ingestão adequada de cálcio e magnésio. A suplementação dietética ou farmacológica desses cátions ainda não tem embasamento científico suficiente para ser recomendada como medida preventiva.

A manutenção de ingestão adequada de cálcio é uma medida recomendável na prevenção da osteoporose.

  • Combate ao tabagismo

O cigarro eleva agudamente a pressão arterial e favorece o desenvolvimento e as complicações da aterosclerose – doença crônica e degenerativa que leva à obstrução das artérias por depósito de gorduras em seu interior. A interrupção do fumo reduz o risco de acidente vascular encefálico – derrame, de doença isquêmica do coração – infarto, de doença vascular arterial periférica – trombose e de morte súbita.

A exposição ao fumo (tabagismo passivo) também deve ser evitada, pois o tabagismo é a mais importante causa modificável de morte.

  • Controle das Dislipidemias

A hipercolesterolêmica – aumento do colesterol ruim no sangue ou LDL-colesterol é um dos maiores fatores de risco cardiovascular. Os alimentos ricos em colesterol ou em gorduras saturadas são: porco (banha, carne, bacon, torresmo), carne de gado com gordura visível, linguiça, salame, mortadela, presunto, salsicha, sardinha, miúdos (coração, moela, fígado, miolos, rim), dobradinha, caldo de mocotó, frutos do mar (camarão, mexilhão, ostras), pele de frango, couro de peixe, leite integral, creme de leite, nata, manteiga, gema de ovo e suas preparações, frituras com qualquer tipo de gordura, óleo, leite e polpa de coco, azeite de dendê, castanhas, amendoim, sorvetes, chocolate e derivados.

O HDL-colesterol – conhecido como bom colesterol – quando está baixo, pode ser aumentado em resposta à redução do peso, à prática de exercícios físicos e à suspensão do hábito de fumar.

O aumento dos triglicerídeos deve ser tratado com medidas dietéticas, como a redução da ingestão de carboidratos simples e de bebidas alcoólicas. Quando necessário, recomenda-se o uso de fibratos, prescritos por seu médico. Entre os alimentos que aumentam os triglicérides estão todas as preparações que contenham açúcar. Mel e derivados, cana de açúcar, garapa, melado, rapadura, bebidas alcoólicas e todos os alimentos ricos em gordura.

Como medidas dietéticas gerais recomenda-se aumentar o conteúdo de fibras da dieta, substituir os carboidratos simples (açúcar, mel e doces) pelos complexos (massas, cereais, frutas, grãos, raízes e legumes), restringir bebidas alcoólicas, reduzir a ingestão de gorduras saturadas, utilizando preferencialmente gorduras mono e poli-insaturadas na dieta.

  • Manejo da Intolerância à glicose e do Diabetes Mellitus

Resistência à insulina e diabetes melito são condições frequentemente associadas à hipertensão arterial, favorecendo a ocorrência de doenças cardiovasculares, principalmente coronarianas. Sua prevenção tem como base a redução da ingestão calórica, a prática regular de exercícios físicos aeróbios e a redução da ingestão de açúcares simples.

  • Menopausa

A diminuição da atividade estrogênica – estrogênio é um dos hormônios femininos – após a menopausa aumenta de duas a quatro vezes o risco cardiovascular. A reposição estrogênica após a menopausa não está contraindicada para
mulheres hipertensas, pois tem pouca interferência sobre a pressão arterial. Converse com seu ginecologista sobre isto.

É importante lembrar que a reposição hormonal é contraindicada para mulheres de alto risco cardiovascular. Como um pequeno número de mulheres apresenta elevação da pressão arterial, há necessidade de avaliação periódica da pressão após o início da reposição.

Devido ao aumento de risco de eventos coronarianos, cerebrovasculares e tromboembolismo venoso, a terapia de reposição hormonal não deve ser utilizada com o intuito de promover proteção cardiovascular.

  • Estresse oxidativo

Acumulam-se evidências de que o estresse oxidativo é um fator de risco relevante para doença cardiovascular, podendo associar-se com dieta hipercalórica e pobre em frutas e vegetais. A correção desse desvio alimentar pode minimizar esse risco. Todavia, a recomendação para suplementar antioxidantes requer evidências mais consistentes.

  • Estresse psicológico

A redução do estresse psicológico é recomendável para diminuir a sobrecarga de influências neuro-humorais do sistema nervoso central sobre a circulação. Contudo, a eficácia de técnicas terapêuticas de combate ao estresse com vistas à prevenção e ao tratamento da hipertensão arterial ainda não está estabelecida universalmente.

Há evidências de possíveis efeitos do estresse psicossocial na pressão arterial relacionadas a “condições estressantes”, tais como pobreza, insatisfação social, baixo nível educacional, desemprego, inatividade física e, em especial, aquelas atividades profissionais caracterizadas por altas demandas psicológicas e baixo controle dessas situações.

Técnicas de relaxamento, tais como ioga, biofeedback, meditação transcendental, tai chi chuan e psicoterapia, não são superiores a técnicas fictícias ou a automonitorização.

  • Medicamentos que podem aumentar a pressão arterial

Algumas medicações podem influenciar a sua pressão. Se você faz uso de algum dos medicamentos citados abaixo, converse com o seu médico. Ele saberá como você deve agir.

Anticoncepcionais orais, anti-inflamatórios não esteroides, anti-histamínicos e descongestionantes, antidepressivos tricíclicos, corticosteroides, esteroides anabolizantes, vasoconstritores nasais, carbenoxolona, ciclosporina, inibidores da monoaminoxidase (IMAO), chumbo, cádmio, tálio, alcaloides derivados do “ergot”, moderadores do apetite, hormônios tireoidianos (altas doses), antiácidos ricos em sódio e eritropoietina.

  • Outras dicas de alimentação mais saudável
  • Recomenda-se aumentar o conteúdo de fibras da dieta (grãos, frutas, cereais integrais, hortaliças e legumes, preferencialmente crus).
  • Preparar as carnes de aves sem a pele e os peixes sem o couro, retirar a gordura visível das carnes vermelhas, evitar o uso de gorduras saturadas no preparo dos alimentos, dar preferência aos produtos desnatados e às margarinas cremosas.
  • São exemplos de óleos insaturados: soja, canola, oliva, milho, girassol e algodão, usar preferencialmente os três primeiros.
  • Evitar o uso de óleo de coco e dendê.
  • Evitar frituras. Ingerir alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados.
  • Preferir ervas, especiarias e limão para temperar os alimentos.

Note que os alimentos não são proibidos na sua dieta. Todos nós temos direito a um churrasquinho no final de semana, junto com os amigos. O que deve estar na sua mente é que é possível ficar bem com uma dieta mais equilibrada. O benefício para o seu organismo compensa o seu esforço de mudança. Você se sentirá mais ativo e com mais disposição para as tarefas diárias. Sua produtividade vai aumentar e, com ela, todos os resultados serão alcançados mais rapidamente.

  • Mude seus hábitos e viva tranquilo

Essas medidas preventivas devem ser adotadas desde a infância. Toda a família deve participar e colaborar na melhoria da qualidade de vida. Uma vez que bons hábitos são adquiridos, fica fácil mantê-los. Controle do peso, dieta balanceada e prática de exercícios físicos regulares são medidas simples, que, quando implementadas desde fases precoces da vida, representam benefício potencial sobre o perfil de risco para doenças cardíacas e vasculares.

A presença de fatores de risco não modificáveis, tais como homens com mais de 45 anos e mulheres com mais de 55 anos, parentes de primeiro grau com doença coronariana em idades prematuras (homens com menos de 55 anos e mulheres com menos de 65 anos), significa que é necessário um maior rigor no controle dos fatores de risco modificáveis.

Uma equipe de apoio com profissionais de especialidades diferentes como nutricionistas, enfermeiros, médicos e professores de educação física podem auxiliá-lo a seguir um programa preparado especialmente para você.

Também é interessante participar de grupos de hipertensos para conhecer pessoas que, na mesma situação, muitas vezes se adaptam de forma prazerosa às novas atividades. Também é uma ótima oportunidade para criar novos amigos.

Circulação Sanguínea dos Vertebrados


Peixes

A circulação sanguínea dos peixes é essencialmente um sistema simples, em que o sangue não oxigenado passa pelo coração. Daí, ele é bombeado para as brânquias, oxigenado e então, distribuído para o corpo. O coração possui quatro câmaras, mas somente duas delas (o átrio e o ventrículo) correspondem às quatro câmaras (átrios pares e ventrículos pares) dos vertebrados superiores. A primeira câmara do coração de um peixe, ou câmara receptora, é chamada de seio venoso.

Tem uma parede fina como a câmara seguinte, o átrio, para qual o sangue passa. Do átrio, o sangue passa para o ventrículo, que tem paredes espessas, e é bombeado para fora, passando do cone arterioso para a aorta ventral. O sangue da aorta ventral vai para a região branquial para ser oxigenado, passando pelos vasos branquiais aferentes, depois disso, sai das brânquias através das alças coletoras eferentes e vai para a aorta dorsal. O sistema venoso é constituído pela veia cardinal comum, que entra no seio venoso de cada lado do corpo do peixe, sendo constituída pela fusão das cardinais anteriores e posteriores. O sangue da cabeça é coletado pelas cardinais anteriores e o sangue dos rins e das gônadas é coletado pelas cardinais posteriores.

As veias abdominais laterais pares, que recebem o sangue da parede do corpo e dos apêndices pares, também entram na veias cardinais comuns. O sistema porta-renal é formado pela veia caudal e pelas duas veias porta-renais, situadas lateralmente aos rins. O sangue da região caudal passa da veia caudal para as veias porta-renais e entra nos capilares dos rins. O sistema porta-hepático coleta o sangue do estômago e do intestino e devolve-o ao fígado, de onde, depois de atravessar uma série de sinusóides, ele passa para o seio venoso por meio das veias hepáticas pares.

Anfíbios

A circulação sanguínea dos anfíbios nos revela uma evolução em relação ao mesmo sistema encontrado nos Peixes. O coração dos Anfíbios não é semelhante ao dos Peixes; o sangue dos peixes é puramente venoso e o coração desses animais apresenta duas câmaras separadas, de modo que o sangue flui para fora desses compartimentos. O coração dos Anfíbios muda consideravelmente, devido ao desenvolvimento do pulmão que substitui as brânquias, ou seja, quando o Anfíbio muda do habitat aquático para o terrestre. Os Anfíbios apresentam uma aurícula bem característica situada na parte esquerda do coração e essa estrutura cardíaca coleta o sangue, que foi aerado, proveniente dos pulmões. O ventrículo não está dividido, mas a estruturação é tal que uma grande proporção do sangue aerado proveniente dos pulmões é levado para a cabeça, enquanto que a maior parte do sangue pobre em oxigênio (venoso), vindo do resto do corpo, é direcionado para as artérias pulmonares. Dessa maneira, o coração dos Anfíbios é mais desenvolvido que o dos Peixes, mas o sistema circulatório ainda é imperfeito.

A circulação nos anfíbios é dupla, incompleta e fechada. É dupla porque há sangue venoso e arterial passam pelo coração; é incompleta, porque há mistura de sangue venoso e arterial no ventrículo; é fechada, porque o sangue circula no interior de vasos.

O aparelho circulatório consta de um coração, que apresenta duas aurículas (direita e esquerda) e um ventrículo. Além dessas três cavidades, encontramos um seio venoso que recebe sangue venoso e passa para a aurícula direita, e o bulbo arterial que constitui uma continuação do ventrículo.

O sangue venoso de todo o corpo chega ao seio através das veias cavas superiores e da cava inferior. O sangue do ventrículo é distribuído a todo o organismo depois de passar pelo tubo arterial.

Quando ocorre a sístole auricular, o sangue venoso que ocupa a aurícula direita e o sangue arterial que ocupa a aurícula esquerda passam concomitantemente ao ventrículo único, ocorrendo assim, a diástole ventricular. Em virtude deste fato, há no ventrículo mistura do sangue arterial com venoso. Entretanto, o sangue será pouco misturado devido ao seguinte fator: logo após a diástole ventricular ocorre a sístole, não dando tempo praticamente para que haja mistura do sangue.

Aves

A circulação é fechada, dupla e completa; o sangue venoso não se mistura com o sangue arterial. As hemácias são nucleadas e ovais. O coração tem 4 cavidades, que são conhecidos como os dois átrios ou aurículas e os dois ventrículos. O arco aórtico, em contraste com o dos mamíferos, é o voltado para o lado direito.

Esse tipo de circulação sanguínea permite a conservação da temperatura da ave. A circulação é bastante intensa e conseqüentemente, as trocas gasosas que se processam ao nível das células também são intensas e desenrola-se uma notável combustão celular. Isso acontece porque o deslocamento durante o vôo constitui uma atividade muscular muito grande, que exige o consumo de grandes quantidades de energia – ATP. Chegam a ter 150 batidas por minuto algumas aves.

Mamíferos

A circulação sanguinea humana é composta pelo sangue, condutores (veias e artérias) e coração. O coração é o órgão que bombeia o sangue.

O sistema vascular é composto pelos vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares. As artérias são os vasos pelos quais o sangue sai do coração. Como a pressão do sangue no lado arterial é maior, comparando com as veias, resultando ser a parede das artérias mais espessa. As veias são os vasos que trazem o sangue para o coração; dentro delas há válvulas que, caso o sangue comece a fluir na direção contrária do coração, fecham-se impedindo o refluxo do sangue. Os capilares são vasos microscópicos, com apenas uma camada de células e uma camada basal e que são responsáveis pelas trocas de gases e nutrientes entre o sangue e o meio interno.

O sangue segue um caminho contínuo, passando duas vezes pelo coração antes de fazer um ciclo completo. Pode-se dividir, desta maneira, o sistema circulatório em dois segmentos: a circulação pulmonar e a circulação sistêmica.

A circulação pulmonar ou pequena circulação inicia-se no tronco da artéria pulmonar (que sai do ventrículo direito), seguindo pelos ramos das artérias pulmonares, arteríolas pulmonares, capilares pulmonares (que envoltam os alvéolos, possibilitando a hematose – troca de gases). Até aqui o sangue é venoso – rico em gás carbônico. A partir daqui o sangue é arterial – rico em oxigênio. Segue: vênulas pulmonares e veias pulmonares que desaguam no átrio esquerdo do coração.

Répteis

Com excepção dos crocodilianos, o coração dos répteis apresenta três cavidades, duas aurículas e um ventrículo parcialmente separado por um septo incompleto.

A circulação é realizada de modo semelhante à dos anfíbios, sendo a mistura de sangue minimizada pelo desfasamento de contracção das aurículas e dos lados do ventrículo. O sangue arterial da metade esquerda do coração passa para crossas aórticas ou arcos sistémicos. Por este motivo, a circulação é dupla e incompleta. Os Répteis são animais de sangue frio e a temperatura do sangue oscila em função do calor e do frio.

A circulação sanguínea dos crocodilianos é composta por um coração com quatro câmaras, mas ao contrário dos mamíferos o sangue oxigenado mistura-se com o sangue desoxigenado através de uma comunicação entre a artéria aorta e artéria pulmonar.

INDICAÇÃO


Indicamos esse blog pra quem lê o nosso. Lá traz um pouco também sobre o que tratamos aqui, dentre outras coisas. Vale a pena conferir! #Ficaadica

http://camilaediogobioifes.wordpress.com/

Video – Espirro


Todos nós espirramos, disso nós sabemos. Mas já parou pra pensar em todos os movimentos que nosso corpo faz para que isso aconteça?

Veja agora detalhadamente todos os movimentos em slow motion (camera lenta)

Curiosidades – Sistema Respiratório


Muitas pessoas ficam impacientes e nervosas quando começam a soluçar, pois quase sempre causa uma sensação desconfortável. Mas, já se perguntou o porque de nós soluçarmos?

 

Por que nós soluçamos?

O soluço é resultado de uma contração involuntária do diafragma, um fino músculo que separa o tórax do abdômen e que, juntamente com os músculos intercostais externos, é responsável pelo controle da respiração. Seus movimentos de contração e relaxamento permitem que inspiremos e expiremos o ar e são controlados pelo nervo frênico, situado logo acima do estômago. Os incômodos do soluço  surgem a partir de uma irritação do nervo frênico, cujas causas podem ser diversas (distensão gástrica pela ingestão de bebidas com gás, deglutição de ar ou alimentação em grande volume; mudanças súbitas da temperatura de alimentos ingeridos; modificações da temperatura corporal, como sauna seguida de ducha gelada; ingestão de bebidas alcoólicas; ou até mesmo gargalhadas). Quando ele fica ou sensibilizado, envia uma mensagem para o diafragma se contrair, o que dispara o soluço.

O característico barulhinho “hic, hic” surge quando ocorre fechamento súbito da glote (abertura superior da laringe, onde se localizam as cordas vocais), produzindo vibração nas cordas vocais.

Susto cura soluço? Por quê?

Todo mundo já tomou ou já tentou dar um susto em alguem para fazer ela parar de soluçar. Mais será que isso funciona mesmo?

Funciona sim. Quando levamos um susto, provocamos uma forte inspiração, levando a um aumento do volume de ar nos pulmões. Os pulmões pressionam o diafragma, fazendo com que ele se estique e volte a funcionar normalmente. Mas existem maneiras menos drásticas que também funcionam: tomar um copo d’água com nariz tampado ou inspirar e segurar o ar por alguns instantes.

Por que nós tossimos?

Os brônquios e a traquéia são tão sensíveis a um toque leve, que quantidades mínimas de material estranho ou substâncias que causam irritação iniciam o reflexo da tosse. Impulsos nervosos aferentes passam das vias respiratórias (principalmente pelo nervo vago) ao bulbo (medula oblonga), onde uma seqüência automática de eventos é disparada por circuitos neuronais locais, causando os seguintes efeitos:

– inspiração de até 2,5 litros de ar;

– fechamento da epiglote e das cordas vocais para aprisionar o ar no interior dos pulmões;

– contração forte dos músculos abdominais e dos músculos intercostais internos, empurrando o diafragma e provocando aumento rápido de pressão nos pulmões (de 100 mmHg ou mais);

– abertura súbita das cordas vocais e da epiglote e liberação do ar dos pulmões sob alta pressão.

Desta forma, o ar que é expelido de forma explosiva dos pulmões para o exterior se move tão rapidamente que carrega consigo qualquer material estranho que esteja presente nos brônquios e na traquéia.

Como acontece o reflexo do espirro?

O reflexo do espirro é muito parecido com o reflexo da tosse, exceto pelo fato de se aplicar às vias nasais, ao invés das vias respiratórias inferiores: o estímulo que inicia o reflexo do espirro é a irritação das vias nasais. Impulsos aferentes passam do quinto par de nervo craniano ao bulbo, onde o reflexo é disparado. Uma série de reações semelhantes às do reflexo da tosse acontece, grandes quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz, ajudando, assim, a limpar as vias nasais.

Você sabia que:

– o ar que sai das narinas durante o espirro atinge em média 150 Km/hora?

– ao espirrarmos espalhamos aproximadamente 40 mil gotículas de saliva?

Pois é, por isto o espirro é uma excelente fonte de transmissão de doenças respiratórias.

 

Por que é impossível espirrar de olhos abertos?

Quando uma partícula estranha entra no corpo pelas vias nasais, estimula os receptores locais que, por meio do nervo trigêmio (que coordena os movimentos da face), avisam o tronco encefálico que é hora de entrar em ação.

Ao receber a mensagem, o tronco encefálico reage imediatamente à invasão, gerando uma série de impulso motores que contraem o abdômen, o tórax e o diafragma, até chegar ao nervo facial.

Os reflexos que chegam ao nervo facial também desencadeiam movimentos para expulsar a partícula estranha. Essas contrações atingem diversos músculos da face, incluindo o músculo orbicular, que controla o abrir e o fechar dos olhos. Como resultado de todo esse esforço,  fechamos os olhos.

Sistema Respiratório


O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. A função principal do sistema respiratório é basicamente garantir as trocas gasosas com o meio ambiente. O processo de troca gasosa no pulmão, dióxido de carbono por oxigênio, é conhecido como hematose pulmonar. Mas também ajuda a regular a temperatura corpórea, o PH do sangue e liberar água. Este sistema é constituído pelos tratos (vias) respiratórias superior e inferior.

Órgãos: O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traqueia. O trato respiratório inferior consiste em órgãos localizados na cavidade torácica: parte inferior da traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. As camadas da pleura e os músculos que formam a cavidade torácica também fazem parte do trato respiratório inferior. O intercâmbio dos gases faz-se ao nível dos pulmões, mas para atingi-los o ar deve percorrer diversas porções de um tubo irregular, que recebe o nome conjunto de vias aeríferas.

Hematose: A hematose é o processo de trocas gasosas que ocorre nos capilares sanguíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão de gases: oxigênio e dióxido de carbono. Devido a esse processo, mediando o sistema respiratório e o sistema circulatório, o sangue venoso, concentrado em CO2 e convertido em sangue arterial rico em O2, é distribuído aos tecidos do organismo para provimento das reações metabólicas das células.


Ventilação Pulmonar: Ventilação pulmonar é a renovação do ar da via condutora de ar para os pulmões e do ar do espaço alveolar que ocorre durante a inspiração e expiração pulmonar. A via condutora de ar e o espaço alveolar forma a via condutora-alveolar.

Respiração: A respiração é um processo fisiológico pelo qual os organismos vivos inalam oxigênio do meio circulante e liberam dióxido de carbono.

Anatomia do Sistema Digestório

Nariz

O nariz é a primeira parte do sistema respiratório e é responsável pelo olfato. Dentro do nariz existem fossas nasais, que ajudam a aquecer e a umedecer o ar que entra, e isso ocorre devido à mucosa existente dentro das fossas. Essa mucosa possui vasos sanguíneos, que com o calor do sangue, aquece o ar, possui também pêlos e produz uma substância chamada muco, que quando o ar passa, a poeira e microorganismos que estavam no ar, ficam grudados neste muco com a ajuda dos pêlos, tendo assim um papel de filtrador. Outra coisa que também existe dentro das fossas nasais, são as conchas nasais. Estas servem para turbilhonar o ar, agitar. Dentro do nariz também existem cílios. Estes ajudam a levar a poeira e microorganismos grudados para fora do corpo ou para garganta, ”varrendo”, devido aos seus movimentos.

Faringe

A faringe é um canal que conecta o nariz a boca, e a laringe ao estômago. Esta faz parte de dois importantes sistemas do nosso corpo, o digestório e o respiratório. A faringe humana é divida em nasofaringe, localizada posteriormente à cavidade nasal e tem a função respiratória; orofaringe, posterior à cavidade oral, tem a função digestória. A parte inferior da faringe, onde esta comunica com o esôfago, chama-se laringofaringe ou hipofaringe, está relacionada com os corpos das vértebras C4 até C6.

Laringe

A laringe é um pequeno tubo que fica na parte superior da traquéia, em continuação à faringe e consiste em uma série de cartilagens. No homem é um mecanismo valvular que apresenta várias funções como manter a via aérea permeável assim regulando e controlando a passagem do ar que ventila os pulmões, forma uma válvula que impede a penetração de líquidos e alimentos, durante a deglutição, para o interior das vias aéreas (traquéia e pulmões), como foi dito no post sobre o sistema digestório, e participa da vocalização, sendo assim o órgão da “fonação” no homem. A parte interna da laringe é revestida por pregas, chamadas cordas vocais. Estas cordas constituem um tecido músculo e são responsáveis pelo som, através da vibração destas.

Como ocorre a vibração e consequentemente o som?

Quando respiramos, tanto na expiração quanto na expiração, o ar passa por essas cordas vocais (relaxadas), porém estas não vibram, assim não tendo som. Já quando falamos, gritamos, o cérebro manda mensagens pros músculos que controlam essas cordas, fazendo com que elas se aproximem, aí quando o ar passa por elas, elas vibram e geram som.

Traquéia

A traqueia é um tubo que faz parte do sistema respiratório que liga a faringe aos brônquios e que mais ou menos 10 cm de comprimento e 2 cm de diâmetro. A traqueia possui anéis cartilaginosos que evitam a obstrução desta. O seu revestimento interno é constituído por um epitélio do tipo pseudoestratificado cilíndrico ciliado e rico em células produtoras de muco. Os cílios e muco umedecem e aquecem o ar que respiramos. Quando inalamos poeira, bactérias e partículas aderem-se ao muco e são conduzidas para a garganta através dos batimentos dos cílios (em forma de varredura) e eliminados pela tosse.

Brônquios, Brônquiolos e Alvéolos

A traqueia se divide em dois brônquios principais, brônquios se dividem em bronquíolos que terminam em alvéolos pulmonares, formando assim uma árvore bronquial. Os brônquios são tubos que levam o ar aos pulmões e tem a parede revestida internamente por um epitélio ciliado e externamente por anéis cartilaginosos e possuem na parede, a musculatura lisa, os bronquíolos são ramificações dos brônquios e assim como os brônquios, possuem a musculatura lisa na parede, facilitando contrair e relaxar, e os alvéolos pulmonares são sacos onde se realiza a hematose, processo no qual será explicado mais a frente.

Pulmão

Os pulmões do ser humano são órgãos do sistema respiratório, responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São dois órgãos de forma piramidal, de consistência esponjosa medindo mais ou menos 25 cm de comprimento. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são revestidos externamente por uma membrana chamada pleura. A pleura tem uma cavidade, chamada cavidade pleural que possui um liquido que facilita os movimentos dos pulmões durante a ventilação pulmonar.


Movimentos Respiratórios

Inspiração e Expiração

Inspiração é processo no qual há a entrada de ar no nosso organismo pelo nariz. Quando inspiramos, o ar entra, e assim os músculos intercostais e o diafragma se contraem, com isso há o aumento do volume da caixa torácica e a diminuição da pressão interna, e por fim entrando ar nos pulmões.

Já a expiração é o processo no qual há a saída do ar que ocorre da seguinte maneira: com o relaxamento dos músculos intercostais e do diafragma, há a diminuição do volume da caixa torácica e aumento da pressão interna, assim saindo o ar dos pulmões.

 

Trocas Gasosas

O transporte de gás oxigênio está a cargo da hemoglobina, proteína presente nas hemácias. Cada molécula de hemoglobina combina-se com quatro moléculas de gás oxigênio, formando a oxi-hemoglobina. Cerca de 97% do O2 transportado dos pulmões para os tecidos são carregados em combinação química com a hemoglobina nas hemácias. Os 3% restantes são carregados em estado dissolvido no plasma e transportados para os tecidos em solução simples.

Hemácias: Sua função é transportar o oxigênio (principalmente) e o gás carbônico (em menor quantidade) aos tecidos. A hemácia contém um pigmento chamado hemoglobina, que transporta o oxigênio na célula. Elas vivem em nosso organismo por até 120 dias.


Hemoglobina: A hemoglobina é uma proteína presente nos eritrócitos (hemácias), constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um pigmento presente no sangue responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões aos tecidos de todo o corpo. Ela é capaz de transportar oxigênio numa quantidade superior a vinte vezes seu volume. Entretanto, quando se une ao monóxido de carbono, ela perde sua capacidade de combinar-se com o oxigênio, o que implicará na perda de sua função e, consequentemente, em possíveis danos ao organismo. Além de transportar oxigênio, a hemoglobina também participa do processo de transporte de nutrientes a todas as células do corpo, processo este, no qual o sangue leva os nutrientes e recolhe as substâncias secretadas pelas células, conduzindo-as, posteriormente, para fora do organismo.

Gás carbônico: Nos tecidos ocorre um processo inverso: o gás oxigênio dissocia-se da hemoglobina e difunde-se pelo líquido tissular, atingindo as células. O CO2 se dissolve bem no sangue, com uma facilidade muito maior que o O2, consequentemente a pressão do CO2 será também bem menor que a do O2. Já a concentração de CO2 é muito maior que a de O2 (por isso sua concentração é mais importante que a de O2). A maior parte do gás carbônico (cerca de 70%) liberado pelas células no líquido tissular penetra nas hemácias e reage com a água, formando o ácido carbônico, que logo se dissocia e dá origem a íons H+ e bicarbonato (HCO3-), difundindo-se para o plasma sanguíneo, onde ajudam a manter o grau de acidez do sangue. Cerca de 23% do gás carbônico liberado pelos tecidos associam-se à própria hemoglobina, formando a carboemoglobina.  O restante dissolve-se no plasma.

As hemácias possuem a enzima anidrase carbônica que catalisa a reação H2O + CO2, que formara acido carbônico que por sua vês se dissociara em íons bicarbonato e H+ (todo este processo ocorre dentro da hemácia).

Na circulação parte de todo CO2 é transportado na forma de bicarbonato dentro da hemácia (maior parte), também na forma liquida no sangue e por ultimo ligado a hemoglobina Hb-CO2 (carboemoglobina).

  • 70% na forma de bicarbonato dentro da hemácia.
  • 23% Hb-CO2.
  • 07% CO2 dissolvido no plasma.